Sobre a guerra na Ucrânia.

Ontem, 24 de fevereiro do 2023, completava-se um ano do começo da intervençom russa na guerra na Ucrânia. Esta guerra foi começada no 2014 com o golpe de Estado do Maidan, apoiado polo imperialismo ianque e seus sócios europeus. Portanto, esta nom é umha guerra da Federaçom Russa contra Ucrânia, senom umha guerra do bloco imperialista da NATO contra a Federaçom Russa, empregando como arma o regime reacionário e filo-fascista de Kiev, com o governo Zelenski á frente, em chão ucraniano e com o povo ucraniano, especialmente os povos russófilos da Ucrânia como reféns. Desde um ponto de vista de esquerdas e antiimperialista, é compreensível e era necessária a intervençom russa para parar o genocídio no Donbass. Orabem, a guerra sempre a pagam os povos e a classe trabalhadora, polo que é preciso que se produza um final o mais rápido possível com um acordo razoável e que aporte segurança aos povos. As bases deste acordo podem ser debatidas, a proposta chinesa é um contributo positivo nesse senso para tentar um acordo de paz. É evidente que existe um conflito de soberania, mas nom como quer fazer-nos acreditar a mídia imperialista. Ucrânia nom é soberana desde a intervençom imperialista e golpista do 2014. A ameaça real para sua soberania é a NATO e nom a Federaçom Russa. O povo ucraniano merece, como todos, poder decidir livremente o seu futuro e deixar de ser a vítima desta guerra imperialista contra a Federaçom Russa. Por outro lado, ainda que isto seja polémico, as Repúblicas Populares do Donbass merecem umha soluçom e deixar de ser bombardeiadas, que deve passar polo seu direito a decidir como minorias nacionais, pois nom acho que sejam naçons em um senso estrito, polo que nom lhes corresponde exatamente o direito de autodeterminaçom, mas sim ser respeitados como minoria nacional e poder decidir se querem ser parte da Ucrânia, da Federaçom Russa ou ser independentes, pois a situaçom levou a que todas sejam soluçons positivas se som assim decididas polo povo. Respeito de Crimeia, também deve poder decidir o seu futuro, que provavelmente passe pola integraçom na Federaçom Russa. E para a Federaçom Russa deve garantir-se que vai ser respeitada sua soberania nacional e ela terá que respeitar igualmente a do resto de países, mas até agora nom forom a origem do problema. E todo isto deveria ser vigiado e com a mediaçom de órgãos multilaterais da comunidade internacional, mas nom unicamente dos países do centro imperialista, senom através de foros democráticos e respeitosos da soberania nacional. 

Comentarios

Publicacións populares deste blog

Pequena reflexom sobre normalizaçom linguística e a "polícia da língua".

Sobre a "nova esquerda" espanholista.

Estado espanhol e plurinacionalidade: impossibilidade e alternativas viáveis.