Banalizaçom do fascismo e Galiza.

 A raiz da entrada no Parlament de Vox após  as eleiçons catalanas, foi assinalado por bastante pessoas que Galiza é a única naçom na Península Ibérica na que o fascismo nom tem presença institucional. Houvo pessoas que assinalaram que em Nafarroa também nom, o qual também é significativo, ainda que nom seja o conjunto de EH. Até aqui todo bem, mas também houvo respostas de pessoas galegas ou de fora da Galiza, dizendo que na Galiza já governa o fascismo. Sinceramente, nom som um especialista sobre a definiçom e delimitaçom exata do que é fascismo e o que nom o é, porém acho que está havendo umha séria banalizaçom do termo. E nom se trata de um debate nominal ou simplesmente teórico, pois achar fascismo qualquer movimento ou força da direita ou todo com o que discordamos é um grave perigo, porque em caso de chegar o fascismo de verdade nom vamos poder combate-lo, porque nom o identificaremos. A sucursal do PP na Galiza é um partido de direita que reúne diversas fraçons, desde ultraliberais espanholistas, caciques regionalistas (que segundo o momento podem roçar posturas nacionalistas galegas), reacionários diversos e também algum fascista "pragmático". Como organizaçom política é um partido ultra-espanholista que mantém certo folclore galego para atraer todo tipo de votante (especialmente no rural), muito conservador no social, repressivo frente aos movimentos populares e ultra-liberal no económico. Poderiamos dizer que é um partido que oscila entre a direita conservadora e a reacionária e entre o espanholismo mais furibundo com certas doses de "galeguismo folclórico". Isto nom é um partido fascista, senom um partido atrapa-todo da direita que pratica umha política anti-galega e anti-obreira. E achar que nom existe a dia de hoje umha formaçom social galega que impede, de momento, o sucesso eleitoral de umha força fascista ou filo-fascista, sem negar que pode acabar acontecendo mais cedo que tarde de se consolidar esta tendência em toda Europa, é umha forma de auto-ódio e falta de consciência sobre nossas particularidades nacionais a nível sociológico e político.

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